terça-feira, 3 de setembro de 2013

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O MINISTRO DE LOUVOR


1- Deve haver uma pessoa coordenando os louvores diante da congregação para
levá-la a ministrar diante de Deus durante o andamento da reunião.

2- O ministro de louvor, antes de mais nada, tem que ser um adorador. Uma pessoa que
não adore a Deus não pode levar outros a adorarem. Ele é responsável pela ministração
a Deus e o povo, para levá-los a ministrar diante do Senhor.
A adoração deve fazer parte da vida diária de um ministro de louvor, o que acarretará em
frutos nas demais áreas do seu viver. Desta forma será fácil identificar se ele é ou não um
adorador.

3- No Tabernáculo de Davi, as famílias além de serem obrigratoriamente levitas,
foram cada uma escolhidas por Davi. No Novo Testamento, tornou-se evidente que a
recomendação e sanção apostólica eram necessárias antes que uma igreja recebesse um
ministro estranho ou permitisse a ele falar em asssembléia. Essa prudência deve ser hoje
mais forte nesses tempos de disputas diversas, divergências e falsas doutrinas!
Sendo assim, aconselha-se:

3.1- O culto deve ser dirigido por aqueles que Deus concedeu dons e talentos para
tal. É claro que na falta do ideal precisa-se usar o real. E também sabe-se que o Espírito
Santo é livre para fazer como quiser e usar quem Ele quiser, mas essa deve ser a
exceção, porque o Espírito concedeu os dons para atuar através dos seus canais: os
membros do corpo.

3.2- O ministro, ou os ministros devem estar sujeitos a um líder ou grupo de líderes,
que realizarão a supervisão.

3.3- A necessidade de ministros, que cantem ou toquem nos cultos de louvor e
adoração é tão grande que quando alguém se converte com essas qualidades, tratam
logo de colocá-lo a frente. Mas também acontece de haver alguém que já fez parte a
algum tempo da congregação, mas tem atitudes como rebeldia, orgulho, insubmissão,
soberba e outros. Porém a necessidade de ter alguém é tão grande que acaba-se por
colocar aquela pessoa, ao invés de tratá-la ou aguardar em Deus por um adorador.
Sendo esta uma atitude errada, acredita-se que o melhor a se fazer é ter uma
classe de discipulado específico para pessoas que ocuparão esse cargo, principalmente
se for novo convertido. Ele deve aprender a se esvaziar de si mesmo, de atitudes como:
desejar sobressair com expressões corporais (não há aqui contradição com
relação a dança, fala-se de manifestações carnais) ou maneiras de cantar;
infuências mundanas de cantores e artistas; soberba; insubmissão e etc. E ainda,
que eles sejam acompanhados para, se for necessário, afastá-los do cargo para disciplina
até que aprendam cantar e louvar para a glória de Deus, ou seja, ter atitudes de um
adorador.

3.4- O ministro de louvor tem que ter uma forte decisão para fazer calar a sua alma
diante do desejo de sobressair acima do Espírito Santo, no momento em que está diante
da congregação ministrando o louvor ao Senhor. O desejo de sobressair pode impedir que
o Espírito Santo tome controle da reunião.

3.5- Todo ministro de louvor deve tomar cuidado com sua maneira de se portar
diante da congregação. Muitas vezes o ministro se movimenta na frente da congregação
como os artistas fazem diante do público.

Não são esses ou outros tipos de métodos semelhantes que demonstrarão
espiritualidade na frente do povo, mas sim a sensibilidade que o ministro tem ao mover do
Espírito Santo sobre a congregação.

3.6- Às vezes, por ter uma voz melhor, o ministro tem facilidade para fazer
variações com sua voz, e se aproveita disso para chamar a atenção. Em si, esse talento
não é mau até que ele comece a roubar a Glória que pertence a Jesus.
O ministro precisa estar sondando o coração para ver se não está usando a voz
com intuito de chamar a atenção. Isso pode acontecer com qualquer um, mas se o desejo
dele é adorar a Deus, no momento em que ele detectar isso, clamará pelo poder da cruz
em sua vida.

3.7- Viver sem santidade diante de Deus, deve ser mais um princípio para o
ministro. Seu proceder diário deve ser em total separação do mundo, dos desejos da
carne, e um rejeitar constante das propostas satânicas.
Um ministro com pecados ocultos em sua vida corre sérios riscos pessoais, e será
uma porta aberta para a entrada do inimigo na casa de Deus. Santidade é uma barreira
que impede satanás de agir.

3.8- O ministro precisa ter sensibilidade ao mover do Espírito Santo, pois a direção
da adoração não pode ser algo mecânico. Ainda que haja toda uma liturgia pronta, o
ministro deve estar aberto para mudar tudo aquilo, se preciso for, conforme a orientação
do espírito Santo. Para haver essa sensibilidade algumas observações serão muito
importantes, como:
a) Seriedade com o louvor. Esse será um tempo onde Deus se manisfestará,
e preparará o caminho para a ministração da Palavra. Com este pensamento o ministro
traz sobre si maior responsabilidade.
b) Comunhão com Deus. Isso o levará a ter intimidade com Deus, com a
presença do Espírito Santo, Sua voz, Seu
comando. Assim terá facilidade para
discernir a direção do Espírito Santo deseja dar, não ficará perdido no meio do culto
tentando empurrar o louvor com a força.
c) Vida de Oração. O ministro precisa ter uma vida diária de oração, para
conhecer mais a Deus, desfrutar
daquela intimidade e viver o Seu poder. Se o
ministro chega com o celeiro vazio, o que poderá oferecer à congregação? Com certeza
ficarão com fome de um louvor ungido.
Além da vida de oração, no período que acontece as reuniões, ele deve
(junto com os demais que participarão) investir tempo em oração, e esperar em Deus
pelas músicas e direção do Senhor para aquele momento.
d) Cuidar-se das influências causadas pelas músicas mundanas, é uma
observação importante para o ministro. Não pretendo rotular que todas as músicas não
evangélicas são demoníacas, mas pretendo advertir ao ministro (bem como toda igreja do
Senhor), que tenha o cuidado de discernir e não se deixar levar por aqueles que
dizem: "Isso não tem nada a ver". A verdade é que muitas delas são inspiradas pelo
diabo, e outras estão carregadas de paixões carnais ou caráter leviano. Assim sendo, o
ministro precisa estar sensível a isso também porque "todas as coisas me são lícitas, mas
nem todas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas edificam" (ICo 10:23).