terça-feira, 29 de julho de 2014

Papa Francisco encontra-se com pastor e pede perdão por perseguição de católicos a evangélicos

O papa Francisco visitou nesta segunda-feira, 28 de julho, um pastor na cidade de Caserta, no sul da Itália. A visita já é vista como histórica, pois foi a primeira vez que um pontífice católico sai do Vaticano para se encontrar com um sacerdote protestante.

O encontro entre Francisco e Giovanni Traettino, pastor da Igreja Evangélica da Conciliação aconteceu durante um evento com a presença de 350 fiéis protestantes de todo o mundo.

Conhecido por seu discurso de unidade entre cristãos, Francisco pediu perdão aos evangélicos por conta da perseguição feita contra eles por muitos católicos: “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o papa.

Francisco disse ainda que a pluralidade no meio cristão é fruto do Espírito Santo, e que é preciso dar espaço para que através da reconciliação, os seguidores de Cristo voltem a ser um só: “O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade – para usar uma palavra bonita – uma diversidade reconciliadora”, discursou.

Em sua conclusão, Francisco pediu que os cristãos sejam mais solidários, ajudando os mais fracos e necessitados, além de sugerir que se busque uma vida ao lado de Deus: “Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes”, finalizou.

Ao final, Francisco dirigiu-se à casa do pastor Traettino, onde tiveram uma conversa privada. Depois, o papa visitou o templo da igreja evangélica na cidade e cumprimentou os fiéis e curiosos que estavam à porta antes de entrar. Lá dentro, segundo o G1, reuniu-se novamente com o pastor, longe das câmeras.

Fonte: www.gospelmais.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Creio em Jesus Cristo, nosso Senhor

Dando continuidade ao estudo do Credo Apostólico no que se refere à Cristologia, neste boletim iremos tratar do senhorio de Cristo, conforme professa o Credo: Creio em Jesus, seu único Filho, nosso Senhor.

Aprouve ao Conselho da Santíssima Trindade determinar que o Filho de Deus fosse designado Senhor de tudo e de todos. “Saiba, pois, com certeza  toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” At 2.36. “Foi para isto que morreu Cristo, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” Rm 14.9.

A palavra Senhor nas Sagradas Escrituras quando se refere a Cristo não tem a conotação de nossa língua que é um tratamento respeitoso a quem é casado e tem idade avançada, e sim é uma referência a quem tem direitos sobre os seres humanos (direito de criação e redenção) e sobre todo o restante da criação (direito de criação).

No Antigo Testamento duas palavras são utilizadas como Senhor quando se refere ao Deus Verdadeiro: Adonai, que significa aquele que é dono e governador de todos os homens  e Yavé que significa a mesma coisa de Adonai acrescido de que Yavé trata graciosamente com os seus servos, ou seja, Yavé é o Deus que é dono e governador de todos os homens, e que os trata com graça e misericórdia.

Na leitura do Antigo Testamento quando encontramos Senhor (S maiúsculo) é porque no original é Adonai.

Quando encontramos SENHOR (todas as letras maiúsculas) é porque traduz Yavé.

No Novo Testamento a palavra utilizada como Senhor quando se refere a Cristo é Kyrios que significa a mesma coisa de Yavé do Antigo Testamento. Jesus é o Kyrios do Novo Testamento ou o Yavé do Antigo Testamento.

No hino cristológico encontrado em Filipenses, Paulo após tratar do estado da humilhação de Cristo, trata do Seu estado de exaltação e nesse estado é enfatizado o Senhorio de Cristo. “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” Fp 2.9-11.

O Senhorio de Cristo no Novo Testamento é patenteado em diversos textos. Ele é identificado como Senhor do Universo e especialmente Senhor da Sua Igreja. “O qual está a destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências” 1 Pe 3.22. “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou” Jo 13.13. Isto quer dizer que Cristo tem o domínio e o controle de todas as coisas. Ele é o Senhor do Universo. No Apocalipse, por exemplo, Cristo é reconhecido como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16), estando-lhes sujeitas todas as coisas.Ele está escrevendo a História. Ele é quem  desata os sete selos do livro de Apocalipse (Ap 5; 6; 8.1) onde se encontra delineado o programa de Deus para a humanidade e para a Igreja entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. 

No que se refere à Igreja, o povo de Deus da nova dispensação, nada acontece na vida dos seus servos sem o consentimento do Senhor da Igreja ou mesmo sem uma ordem expressa sua. “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” Rm 8.28.

Assim sendo,  professemos de coração a nossa fé em Cristo, curvemo-nos diante de Sua soberania, submetamo-nos as Suas diretrizes e O sirvamos de coração, pois Jesus Cristo é o Adonai e o Yavé do Antigo Testamento e o  Kyrios do Novo Testamento. Essa é uma das razões porque Paulo cantou: “Que diremos pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”  Rm 8.31.

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

domingo, 27 de julho de 2014

Pastores bilionários realizam campanhas de distribuição de Bíblias em escolas públicas

Numa iniciativa de contra-ataque à perseguição religiosa aos valores e princípios cristãos, um grupo liderado por pastores bilionários passou a distribuir exemplares da Bíblia Sagrada nas escolas públicas dos Estados Unidos.

Os pastores Farris e Dan Wilks disseram que resolveram usar “a riqueza que o Senhor abençoou” para dedicar tempo e energia na proteção e difusão de princípios bíblicos, além de levar de volta a Bíblia às escolas.

Os dois irmãos são conhecidos por sua sinceridade ao opinar sobre questões polêmicas, como o aborto, homossexualidade e casamento entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o Christian Post, a iniciativa dos irmãos pastores foi pensada “para começar a ensinar nossos filhos em uma idade mais jovem”.

“Eles são ensinados com outras ideias – sobretudo a respeito da questão gay, a cada dia mais presente no mundo. Então nós temos que nos levantar e explicar que é algo que não é real e não é adequado; Isso não é certo”, disse o pastor Farris Wilks.

O orçamento da dupla contra o liberalismo cultural beira os US$ 200 mil, valor que custeia ações de divulgação da visão de mundo pregada no cristianismo conservador. A ideia é que essas ações dêem um impulso para a criação de um ciclo que coloque o país nos trilhos novamente.

 “O inimigo não será capaz de impedir”, diz James Robison, apresentador de TV e entusiasta da campanha. “Eu acredito que nós vamos ver o milagre… Eu já vi o suficiente nas áreas de liderança, tanto na comunidade de fé e na comunidade do mercado, sou livre para acreditar que podemos testemunhar este milagre”, afirma Robison.

Dentre as questões que são abordadas pela campanha dos pastores bilionários estão a restauração da liberdade de fé, comunicação e expressão de princípios, além da conquista de pessoas interessadas em transmitir esses conceitos.

Fonte: www.gospelmais.com.br

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Creio em Jesus Cristo, Único Filho de Deus

Depois de professar a crença em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da terra, o Credo Apostólico professa a crença em Jesus Cristo, e sobre isso iremos dissertar sucintamente neste boletim.

O Credo Apostólico professa a crença em Jesus como o único Filho de Deus. “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho”. Evidentemente que a filiação por adoção que contempla aqueles que creem em Jesus Cristo não está sendo levada em consideração nessa confissão.

No estudo da Trindade encontramos que o Pai gerou o Filho, e que o Filho foi gerado pelo Pai, o que já vimos no boletim passado. A sentença do Credo nos fala da exclusividade do Filho. Ele é o único Ser gerado pelo Pai eterno. “Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” Sl 2.7. Essa confissão nos ensina que o Filho é da mesma essência do Pai, e possuidor dos mesmos atributos, que o Filho é Deus. O próprio Pai declarou em duas ocasiões de forma audível que o Filho goza dessa exclusividade. Uma foi por ocasião do batismo de Jesus por João Batista. “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” Mt 3.17. A outra ocasião foi quando da transfiguração de Cristo relatada pelos evangelhos sinóticos.  “E, desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi”. Mc 9.7. (Mt 17.5; Lc 9.34,35).

O próprio Filho de Deus tinha consciência dessa exclusividade (único Filho). Em diversas ocasiões Ele fez referência a esse assunto. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3.16. (Unigênito segundo o Dicionário quer dizer “aquele que é o único ser gerado”). “Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus” Jo 3.18. O apóstolo João em seus escritos revelou que o Senhor Jesus era possuidor dessa exclusividade, pois o vemos declarar: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” Jo 1.14. “Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco; que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” 1 Jo 4.9. João Batista também cria nessa verdade, pois o vemos declarar de forma enfática o seguinte: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer”.  

Paulo e o escritor aos Hebreus trataram também do assunto, mas empregaram o termo “primogênito”, que quer dizer em relação a Cristo a mesma coisa (unigênito). “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” Cl 1.15. “E quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” Hb 1.6.

Essa unigenitura faz de Jesus o herdeiro de todas as coisas, segundo Hebreus (1.2): “A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo”. “tudo foi criado por ele e par ele”, disse Paulo. (Cl 1.16).

Por causa dessa exclusividade os autores do N.T. se referiam a Cristo como o primeiro em tudo. Ele é chamado de o primogênito dentre os mortos (Cl 1.18; Ap 1.5), o primeiro a ressuscitar com um corpo glorificado, estabelecendo assim o padrão da ressurreição dos crentes falecidos (Fp 3.20,21).

Esse assunto tem implicação na vida da Igreja que vê Jesus como o Filho Unigênito de Deus que em tudo tem a primazia. A Igreja ainda o vê como Deus Filho, coigual e coeterno com o Pai, possuidor da mesma essência do Pai que o gerou e também possuidor de todos os atributos da Deidade. “Por dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a ele eternamente” Rm 11.36.              

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Um aperitivo para o DVD Princípio de Leonardo Gonçalves


O DVD Princípio do cantor Leonardo Gonçalves ainda não foi lançado, mas a Sony Music Brasil através do canal Vevo liberou uma prévia do que vem por aí. Vale a pena conferir a interpretação da música de abertura do DVD, Sublime!!!


Pastores raramente abordam o tema violência doméstica em seus sermões

A ocorrência de violência doméstica no meio cristão foi tema de um estudo que constatou que, apesar da preocupação com o assunto, apenas 25% dos pastores acreditam que ela exista entre os fiéis que lideram.

Apesar de 72% dos pastores entrevistados pelo LifeWay Reserach entenderem que a violência doméstica é um problema social, muitos deles fazem muito pouco para conscientizar os homens sobre as consequências de agressões contra as mulheres.

O estudo mostrou ainda que 42% dos pastores entrevistados reconheceram que “raramente, ou nunca” abordam o tema em sermões ou palestras para a congregação, mas como forma de remediar, os casos de violência doméstica que são descobertos são tratados a nível pessoal. Outros 22% dos pastores dizem abordar o assunto uma vez por ano junto aos membros, e apenas 34% dizem falar sobre o tema com uma frequência menor, que pode variar de semanas a meses.

“Enfrentar a questão em público é essencial”, afirma Justin Holcomb, um especialista neste tipo de abuso, segundo informações do Protestante Digital.

O especialista enfatiza que muitas vezes a vítima atribui a culpa a si pela violência sofrida, e ouvir pregações sobre o tema poderia conscientizar ambas as partes. “Alguns abusadores usam partes da Bíblia (como Malaquias 2:16, que em algumas versões aplica-se ao divórcio) contra suas vítimas, fazendo-as sentirem que não há como escapar. Líderes da congregação devem confrontar esse manipulador da mensagem”, diz Holcomb.

Embora a grande maioria dos pastores norte-americanos comece a procurar ajuda de especialistas sobre o assunto de fora da igreja, 62% também disseram que em casos de violência têm oferecido mais “aconselhamento para o casal”

“Defensores de vítimas de agressões domiciliares alertam que isso pode ser uma prática perigosa. A sessão de aconselhamento pastoral com agressor e vítima, por mais bem intencionada que seja, pode levar a mais violência, quando eles chegam em casa”, alertou Holcomb.

“Os pastores podem fazer mais”, diz o pastor Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research. “Quando dois terços dos pastores falam do problema da violência doméstica com sua igreja apenas uma vez por ano, ou até menos, é visível que temos uma desconexão séria da realidade da vida. Os pastores não podem se dar ao luxo de ignorar ou minimizar a seriedade do assunto , quando vidas estão sendo arruinadas pela violência sexual ou doméstica ali mesmo no seu bairro e na sua igreja. A igreja precisa ser parte da solução”, conclui Stetzer.

Fonte: www.gospelmais.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Creio em Jesus Cristo

Depois de professar a crença em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da terra, o Credo Apostólico professa a crença em Jesus Cristo, e sobre isso iremos dissertar sucintamente neste boletim.

O Senhor Jesus Cristo sempre existiu como o eterno Filho de Deus. Ele é a segunda pessoa da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Segundo a Bíblia Sagrada, o Filho é da mesma essência do Pai e do Espírito Santo, e possui os mesmos atributos. “Eu e o Pai somos um” Jo 10.30. “... porque tudo quanto Ele (o Pai) faz, o Filho o faz igualmente” Jo 5.19. (Veja ainda Hb 1.3).

Aprouve ao Conselho da Santíssima Trindade combinar que o Filho assumisse uma natureza humana e viesse a terra para realizar a obra redentora, morrendo na cruz do Calvário, oferecendo a sua preciosa vida para reconciliar o homem com Deus e salvá-lo da perdição eterna. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” Jo 1.14. “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para a nossa justificação” Rm 4.25.

Essa encarnação deu-se através da ação do Espírito Santo que gerou o homem Jesus no ventre da bendita virgem Maria. “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espirito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamadoFilho de Deus’ Lc 1.35.

Com a encarnação do Verbo, o Filho de Deus assumiu uma natureza humana completa, passando a possuir a partir de sua concepção duas naturezas distintas: uma humana e a outra divina unidas hipostaticamente, ou seja, as duas naturezas estão unidas em uma só pessoa sem a perda de suas propriedades características. “Há somente uma pessoa no Mediador, e essa pessoa é o imutável Filho de Deus. Na encarnação, Ele não se mudou numa pessoa humana, nem adotou uma pessoa humana. Simplesmente assumiu a natureza humana, que não se tornou uma personalidade independente, mas se tornou pessoal na pessoa do Filho de Deus. Sendo uma só pessoa divina que possuía a natureza divina desde a eternidade, assumiu uma natureza humana, e agora tem as duas naturezas. Depois de assumir uma natureza humana a pessoa do Mediador não é apenas divina, mas divino-humana; é agora o Deus-homem. É um só individuo, mas possui todas as qualidades essenciais tanto da natureza humana como da divina”  (Berkhof).

Assim podemos dizer que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Os atos praticados por Jesus em seu ministério foram atos pessoais e não de uma natureza isolada, mas podemos dizer que em seus atos uma das duas naturezas se sobressaiam. Por exemplo: Quando Jesus perdoava pecados era a sua pessoa que fazia isto, mas era a natureza divina que estava sendo posta em ação, pois estava perdoando pecado como Deus e não como homem. Quando Jesus se alimentava era a natureza humana que fazia isso.

O nome Jesus é um nome pessoal e significa salvador, e Cristo é um título e significa ungido. O seu nome completo Jesus Cristo significa Salvador Ungido. O nome Jesus foi dado por Deus quando foi anunciado o seu nascimento. Esse nome é um nome sacrossanto e está acima de todo o outro nome. “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor par a glória de Deus Pai” Fp 2.9-11.

A crença em Jesus é imprescindível para a salvação. Ninguém pode ir para o Céu sem crer em Jesus. “... Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo,...” At 16.31.

Assim sendo, amados, professemos de coração “Creio em Jesus Cristo”, como diz o Credo Apostólico.

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

terça-feira, 15 de julho de 2014

Cristão é preso no Egito por insultar Maomé em rede social

Recentemente um cristão copta foi condenado a seis anos de prisão no Egito por ter, supostamente, ofendido o profeta Maomé. A ofensa que o homem, de 29 anos, teria cometido teria sido feita em um post em sua conta do Facebook.

O Islã proíbe qualquer representação de Maomé, o é considerada uma blasfêmia. De acordo com a agência AFP, o cristão condenado publicou uma imagem na rede social com o que seria uma imagem do profeta, além disso, ele ainda teria feito uma observação ofensiva contra o profeta fundador da religião,

A publicação feita pelo cristão egípcio motivou uma revolta entre a população islâmica do sul do país, e seis pessoas chegaram a se reunir para atirar pedras em sua residência como forma de vingança pelo suposto insulto.

A polícia teve que intervir para evitar uma tragédia, e prendeu os seis agressores, que foram libertados mais tarde. O cristão também foi preso, mas não foi liberado. Com a decisão do tribunal contra o suposto insulto a Maomé feito pelo cristão, ele deve permanecer na cadeia.

O Egito tem 86 milhões de habitantes, dos quais apenas 10% são cristãos. Eles enfrentam uma grande discriminação no país, e são alvos de ataques contra suas igrejas e suas casas.

Fonte: www.gospelmais.com.br

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Estado islâmico massacra cristãos e paga para quem entregar pastores evangélicos

A ascensão do Estado islâmico no Oriente Médio tem levado cada vez mais perigo para os cristãos no Iraque, na Síria ou sudeste da Turquia, onde as tropas radicais militarizadas estão impondo suas regras com a violência.

Segundo o site Protestante Digital, na fronteira entre a Síria e a Turquia, o Estado Islâmico está massacrando os cristãos e promete recompensar aqueles que lhes entregarem os missionários e pastores que atuam na área.

Um missionário que trabalha na região conta que em uma das cidades, cujo nome foi omitido por segurança “há uma bela igreja com muitos filhos, e os pastores foram várias vezes em casa e são muito queridos por todos”. Ele pede ainda para que os cristãos orem para que Deus os proteja.

O missionário conta que, tal como aconteceu na cidade de Mosul, as minorias cristãs na cidade em que atua lançaram uma fuga desesperada, e tem se mudado para grandes cidades “para proteção”. Porém, o Estado Islâmico também está tentando obter o controle desses lugares perto de onde vários cristãos foram crucificados nos últimos dias.

- Eles não têm eletricidade, estão sem água e com pouca comida, vivendo em um local que a temperatura atinge os 45 graus. Mas mesmo esta cidade estado sob ataque, é um local muito mais seguro do que a aldeia onde estavam antes – explica o missionário, que apesar de tudo, mostra sua gratidão a Deus.

- Deus é bom! Ele responde ao clamor do seu povo! Glorificado seja! Continue orando e pedindo o poder de Deus sobre todos para pregar o Evangelho. É a melhor “retaliação” que podemos dar – completa.

Fonte: www.gospelmais.com.br

sábado, 12 de julho de 2014

Creio num Deus Criador

Dando prosseguimento ao estudo do Credo Apostólico, iremos dissertar sobre Deus como o Criador de todas as coisas, pois dentre as expressões de fé do Credo encontramos aquela que diz: “Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, Criador do Céu e da terra”.

No estudo da Teontologia (estudo acerca do ser de Deus) temos uma seção que contempla as obras de Deus (criação, preservação e milagres). Dentre essas obras, como vimos acima, encontramos a criação. As Escrituras credita a Deus a criação dos Céus e da terra. “No principio criou Deus os céus e a terra” Gn 1.1. Nesse versículo encontramos a sentença geral e nos seguintes encontramos o detalhamento da obra criadora, Noutra Escritura nos é revelado que Deus criou tudo do nada, usando o poder de Sua palavra. “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” Hb 11.3. Ainda noutro texto encontramos que a criação não foi só a do mundo físico, mas também a do espiritual, senão vejamos: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele” Cl 1.16. 

Quando se fala dos céus como obra da criação de Deus deve-se levar em consideração os três tipos de Céus: o céu atmosférico, o céu sideral e o Céu de Deus, o terceiro Céu, o Paraíso.

Toda a criação de Deus revela a Sua extraordinária sabedoria, pois todo o universo funciona de acordo com leis estabelecidas pelo Criador. “O Senhor com sabedoria fundou a terra; preparou os céus com inteligência” Pv 3.19. Isso põe por terra a absurda ideia de que o universo é produto de um acaso, de um big bang. Há inclusive uma teoria diabólica que ensina que o ser humano é produto de uma evolução da espécie e não de uma criação direta de Deus.

Quando o Logos divino nos é apresentado no prólogo do evangelho de João nos é dito que através dele, do Logos, Jesus, o Filho de Deus, toda a criação foi feita. “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nado do foi feito se fez”. Jo 1.1-3. No texto de Colossenses encontramos que “tudo foi criado por ele e para ele”.

Na criação, o Espírito de Deus participou ativamente dessa grandiosa obra, senão vejamos: “O Espirito de Deus me fez, e a inspiração do Todo-poderoso me deu vida” Jó 33.4. Veja ainda Gn 1.2. Isto quer dizer que toda a criação é uma obra do Deus Triúno, mas o Pai, em termos funcionais, é reconhecido como o Criador (O Pai é o Criador, o Filho é o Redentor, e o Espírito é o Santificador).

No livro de Apocalipse encontramos uma grande celebração no Céu como reconhecimento de Deus como o Criador: “Digno és Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” Ap 4.11.

A criação nos fala de Deus. A isso chamamos de revelação natural, a revelação de Deus através da natureza. No livro de Romanos nos é dito que o homem não tem desculpa diante de Deus quando não acredita NELE nem o cultua como Deus. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”. Rm 1.20.

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Funcionária de banco é demitida por desejar “um dia abençoado” aos clientes

Uma funcionária de um banco da cidade de Walton, no estado norte-americano do Kentucky, foi demitida por dizer “tenha um dia abençoado” para os clientes da instituição.

Polly Neace trabalhava há mais de 20 anos no banco, e recentemente vinha recebendo advertências dos superiores, que alegavam que os clientes do banco haviam reclamado da postura dela, que era caixa.

Esse é mais um caso da intolerância religiosa contra cristãos nos Estados Unidos. O país, de origem e tradição cristã, atravessa uma fase de intensa secularização, e muitos casos semelhantes a esse vem sendo registrados.

De acordo com informações da Fox News, Polly afirmou que deseja “um dia abençoado” a todos os clientes do banco desde 2009. “Eu não acho que exista nenhum tipo de dia melhor que você possa ter senão um dia abençoado”, afirmou a ex-bancária.

Em 2011, a bancária foi advertida por violar o código de ética do banco nas questões religiosas, e no ano seguinte, outra advertência formal foi dada a ela por ter dito “Obrigada, Deus te abençoe muito” a um cliente que havia dito a ela “tenha um dia abençoado”.

O advogado de Polly, Jeff Blankenship, disse que as ações do Banco eram uma violação de seus direitos da Primeira Emenda, que garante liberdade religiosa. “A prova no registro mostrou que Polly foi demitida porque ela insistiu em exercer seu direito de dizer ‘tenha um dia abençoado’”.

Fonte: www.gospelmais.com.br

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Creio em Deus Pai, Todo Poderoso

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.

Dando continuidade ao estudo do Credo Apostólico, neste boletim iremos falar um pouco sobre Deus como Todo-Poderoso. No estudo da Teontologia (estudo acerca do ser de Deus) descobrimos que Ele é possuidor de diversos atributos (características distintivas do ser de Deus) que são conhecidos como atributos naturais ou incomunicáveis e atributos morais ou comunicáveis. Dentre os atributos naturais de Deus, aqueles que são exclusivos dele, e que Ele não compartilhou com a sua criação, encontramos o atributo da Onipotência.

A palavra onipotência é composta de duas palavras latinas omni (todo) e potentia (poder) e significa todo o poder, toda a autoridade, capacidade de fazer tudo. Esse atributo de Deus quer dizer que Ele é Todo Poderoso, tem todo o poder, capaz de fazer tudo o que lhe apraz. As Escrituras nos revelam essa grande verdade, que Deus é Todo Poderoso, creditando-Lhe a criação de todas as coisas a partir do nada, o que veremos no próximo boletim.

 No livro de Gênesis, quando Deus se revelou a Abraão Ele o fez como o Deus Onipotente, senão vejamos: “Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito” Gn 17.1. Quando Deus afunilou a promessa de conceder uma grande descendência humana a Abraão sendo ele já idoso e Sara sua mulher, além de ser idosa, era também estéril, Sara no seu íntimo pontuou algumas impossibilidades, o que fez Deus lhe revelar algo mais de Sua onipotência: “haveria coisa alguma difícil para o Senhor?...” (Gn 18.9-14). Em diversos outros textos bíblicos encontramos, tanto no A.T. como no N.T., esse precioso ensino sobre a onipotência de Deus (Ex 6.3; Rt 1.20; Jó 5.17; Mt 26.64; Mc 14.62; Ap 1.8;...).

Ao Senhor Jesus Cristo, como eterno Filho de Deus, como a segunda pessoa da Santíssima  Trindade, é conferido também esse atributo, pois assim encontramos nas Escrituras: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra” Mt 28.18.  No livro de Apocalipse encontramos outra Escritura que fala sobre o assunto: “Eu sou o alfa e o Ômega, o principio e o fim, diz o Senhor, que é, que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” Ap 1.8.

Esse atributo de Deus traz para a vida do Seu povo, a Igreja, diversas implicações, tais como: Deus salva da perdição eterna através de Jesus os crentes, removendo-lhe a culpa do pecado (Ef 1.7); Deus ressuscitará os mortos, dando aos crentes em Cristo um corpo glorificado e aos não crentes corpos especiais para suportarem a eternidade (1 Co 15.51-54; Jo 5.28,29); Deus fez, faz e fará maravilhas em favor de Seu povo (Gl 3.5); Deus criará no devido tempo novos céus e nova terra (2 Pe 3.12,13);  Deus abre caminho onde não há caminho (Ex 14.21); Deus dá a vida e a tira quando achar conveniente (1 Sm 2.6); Deus dará curso ao Seu programa eterno em todas as suas etapas e ninguém pode impedir que isso aconteça (Is 34.16); enfim, Deus é capaz de tudo. Assim sendo, curvemo-nos diante desse Glorioso Deus, confiemos nEle e O sirvamos de todo o coração.

Pr. Eudes Lopes Cavalcanti